“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o Qual me amou, e se entregou a Si mesmo por mim.” – Gálatas 2:20.
Temos que ficar surpreendidos e muito reflexivos com a forte mensagem do discipulado bíblico de que nós precisamos ser “crucificados com Jesus”.

Ficamos sabendo pelo Evangelho que a crucificação é uma “rua de mão dupla”.
Numa direção, não fazemos nada; porque o Senhor Jesus fez tudo por nós. Na outra direção, somos convidados a “negar a nós mesmos e a tomar a cada dia a nossa cruz, e segui-lO” – Lucas 9:23.

Há um equilíbrio nessas duas direções: É tudo graça por meio de Sua cruz; porém essa cruz precisa ser ativada e trabalhada até fazer parte de nossas próprias almas.
O Espírito Santo nos ordena o “crucificar a carne” (Gálatas 5:24).
Na Palavra, recebemos outro imperativo: Devemos “crucificar o mundo” – Gálatas 6:14.

Mas até que ponto isso é difícil e obrigatório para nós?
É claro que não estamos nos referindo de forma alguma a qualquer meio de infligir dor em nós mesmos fisicamente ou de nos atormentar psicologicamente.
Crucificar a carne significa deter as forças destrutivas de orgulho e egoísmo que permeiam tão profundamente nossa mente e tanto enlameiam nossa alma.
Nossa obsessão deve ser a vida de Cristo em nós – 1 João 2:6.
Barrar o orgulho e o pecado é praticamente impossível para nós. Necessitamos da ajuda de Deus. A maneira de “eliminar” ou “crucificar” os desejos maus não é apenas através de autocontrole; mas pela fé naquilo que Deus fez por nós por meio de Jesus na cruz.

Isso poder ser comparado a ir ao dentista quando você precisa tratar um canal. Recentemente, eu tive um problema assim. Não havia nada que eu pudesse fazer além de sentar na cadeira e dizer ao dentista para prosseguir com o trabalho dele.

Nós Também Não Podemos nos Crucificar!
Nem mesmo Jesus podia.
Contudo, se concordarmos por meio da oração, Deus providenciará os “soldados” e os “pregos” – outras pessoas e instrumentos para fazer o trabalho.
Orgulho, egoísmo, pecado, lascívia, maldades, inveja e incredulidade estão profundamente “arraigados” em nós, desde o pecado de Adão e Eva na árvore do Jardim.

Deus está trazendo pessoas ou situações na sua vida para ajudá-lo a “crucificar a carne”? ¨

Você está resistindo ou se rendendo?
Nós somos como o ladrão na cruz que blasfemava e quase exigia ser solto, ou como o outro malfeitor que sabia que aquela dor era justa?
Será que conseguimos enxergar as ações de Deus como atos de graça para arrancar o que não presta em nós, a fim de nos abençoar muito mais no fim das contas?
Renda-se à cruz que o SENHOR ergueu para você, e ore para que a operação que Ele vai realizar (por mais dolorosa que seja) opere renovação e grandes e maravilhosas coisas em você!
SHAVUAH TÔV!
Uma boa e abençoada da Semana!
www.facebook.com/ibfcv