DEUS É FIEL

DEUS É FIEL

“Saibam, portanto, que o SENHOR, o seu Deus, é Deus; Ele é o Deus fiel, que mantém a aliança e a bondade por mil gerações daqueles que O amam e obedecem aos seus mandamentos.”
Deuteronômio 7:9

Fidelidade é uma característica daquele que é leal, confiável, honesto e verdadeiro. Deus, em Sua perfeita essência, possui a fidelidade como um atributo intrínseco ao Seu ser (Salmo 33:4). Desse modo, Ele é chamado diversas vezes de “Rocha”, expressão metafórica para referir-se ao Seu caráter inabalável e imutável (Deuteronômio 32:4).
Tudo em Deus é fiel:
– Deus é fiel: “Mas o Senhor é fiel; que vos confirmará, e guardará do Maligno.” (2 Tessalonicenses 3:3)
– A Palavra de Deus é fiel: “Fiel é a Palavra, e digna de inteira aceitação” (1 Timóteo 1:15)
– Todas as ações de Deus são fiéis: “Porque a Palavra do SENHOR é reta, e todas as suas obras são fiéis.” (Salmo 33:4)
– Eterna é a fidelidade de Deus: “A tua fidelidade dura para sempre…” (Salmo 119:90)

Deus é a essência da fidelidade, faz parte de Sua natureza. Ele não muda (ver Tiago 1:17 e Hebreus 13:8).
Deus foi fiel com o povo de Israel durante milhares de gerações, protegendo-os e guardando-os em toda sorte de adversidade. E sempre que eles clamavam por ajuda, Ele vinha em socorro deles. Ele jamais abandonou os Seus filhos ou se esqueceu da promessa que tinha feito a eles (Deuteronômio 4:30-31).
Por outro lado, o povo, incontáveis vezes, traiu a bondade do Senhor: desprezaram os Seus mandamentos, entregaram-se à prostituição e idolatria a outros deuses (Oséias 4:12).
Mas, Deus é fiel e justo, independentemente de todas as falhas do Seu povo, Deus continuou e manteve-se fiel a eles, pois o Senhor é sempre íntegro (Romanos 3:3-4).

No entanto, isso em hipótese alguma significa que devemos viver de forma relaxada e pecaminosa, já que Ele nos perdoa e aceita.
Devemos lembrar que Ele é justo juiz e conhece a motivação do nosso coração e pensamentos. Como Paulo adverte: “Não se deixem enganar: ninguém pode zombar de Deus. A pessoa sempre colherá aquilo que semear” (Gálatas 6:7).
Agindo em desobediência, nós não alteramos essência de Deus, mas atraímos Sua disciplina e correção — que é parte de Sua natureza também — (Salmo 94:11-15). Ele é Pai, e, como um bom Pai, Ele corrige os que ama (Hebreus 12:5-8).
Porém, não devemos interpretar todas as dores e aflições do povo de Deus como disciplina divina (há muitas outras razões pelas quais Deus pode permitir o sofrimento no Seu povo).
E, mesmo que, em alguns casos, a dor possa ser consequência da correção de Deus, devemos ver como atos de amor, zelo e aperfeiçoamento de Deus em nós, a fim de nos moldar ao caráter de Jesus Cristo.

Colocá-lo acima de todas as coisas, o primeiro mandamento que Deus nos deixou (“Ame o Senhor, seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de toda a sua mente. Este é o primeiro e o maior mandamento” – Mateus 22:37-38), é uma questão de fidelidade.
A nossa fidelidade consiste no compromisso em ter o Senhor como nossa prioridade e único bem.
Pois só assim ouviremos dEle na glória: “Muito bem, meu servo bom e fiel” (Mateus 25:21).
SHAVUAH TÔV!
Uma boa e abençoada semana!

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