MISSÕES – SANGUE & GLÓRIA
Disse Jesus: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura!
Marcos 16:15
Em 1839, um grupo missionário chegou a Erromango, uma ilha da cadeia de Vanuatu, no extremo do Oceano Pacífico. Comerciantes europeus já haviam navegado pelo Pacífico Sul, mas pouco contato havia sido feito com essas tribos.
John Williams e James Harris sabiam que para que “toda tribo, língua e povo” cresse e adorasse Jesus, eles teriam que ouvir o Evangelho. O que significava que alguém teria que ir contar para eles as Boas Novas.
Eles foram para Erromango, fizeram contato com os índios, mas foram alvejados com lanças no momento em que chegaram. E, então, foram comidos. A tribo de Erromango era composta por canibais.
Assim a iniciativa missionária no Pacífico Sul foi rapidamente esquecida. Mas um jovem escocês, John Paton, ouviu as terríveis notícias e foi marcado por essa convicção:“Cristo batizou essas ilhas com o sangue dos mártires, anunciando a todo o mundo cristão que Ele as reivindicou como suas”.
Mais tarde, ele deixou seu ministério pastoral, em Glasgow, e partiu para Erromango, convencido de que a certeza da ressurreição era suficiente para encorajá-lo, independentemente do que essa decisão lhe custasse. Ele confiava que era imortal até que Deus achasse adequado que sua obra fosse realizada. Hoje, o impacto de sua vida e dedicação à fé em Jesus Cristo pode ser visto em Papua Nova Guiné e Vanuatu.
JOHN PATON passou décadas pregando o Evangelho e fazendo discípulos entre as tribos que mataram seus predecessores. Foi um trabalho difícil. Fatigante. Dispendioso. Mas, acima de tudo, glorioso!
Houve um impacto profundo naquelas ilhas do Pacífico Sul.
No final do Século XIX, das trinta Ilhas habitadas, poucas não haviam sido ainda alcançadas pelo Evangelho. Fundou-se um Instituto de treinamento de obreiros nativos, cujo número excedia a 300, e cerca de 24 missionários serviam com eles. Paton dedicou-se, nos últimos anos de sua vida, a traduzir a Bíblia para a língua Aniwa.
Dois de seus filhos se tornaram missionários trabalhando naquela região, e uma filha se casou com um missionário que também continuou o trabalho nas ilhas do Pacífico.
Hoje nos perguntamos: Onde estão os Johns Patons (da Ilhas Hébridas), os Livingstones (da África), os Careys (da Índia), os Hudsons Taylors (da China), os Adonirams Judsons da Birmânia, as Betttys Olsens do Vietnam, do Século XXI?