UM PECADO CHAMADO FOFOCA
“Irmãos, não faleis mal uns dos outros!”
Tiago 4:11
O prato do dia em muitas mesas caseiras é a vida alheia.
Alguém falou descuidadamente que – com frequência a sua família, quando está reunida, almoça e janta sempre o mesmo cardápio: falar mal dos outros, como um condimento a mais.
Como é difícil não fuxicar. Deve haver alguma atração doentia para isso, pois vira e mexe alguém é jantado com molho forte de pimenta do comentário maldoso.
E como disse W. Knight, “não há maledicentes ociosos. Eles estão sempre ocupados“.
Sujeitos com uma boca de sapo, comumente, apreciam o coaxar de suas intrigas. O som desconexo de seu ruído berrante é a distração favorita na realimentação da própria deformação moral. Quanto mais degenerados forem os tais sujeitos, mais sujeitos ficarão ao zunido zureta do seu diz-que-diz.
O veneno da difamação é maligno e triplamente tóxico.
Além de desfigurar e matar as vítimas da picada, ao mesmo tempo aleija o próprio agente da toxina, bem como corrompe e mata o ouvinte.
A linguagem viperina tem sido responsável pela amargura e deformação de muitos lares e pessoas inocentes. Muitos escapam dos destroços letais da peçonha maldita, mas carregam pelo resto da vida as sequelas morais do envenenamento do boato.
A receita da fofoca é uma farofa venenosa de futricas que o inferno inventa para manter os canalhas subservientes a serviço da imundícia dos seus estômagos de urubu.
Não há coisa mais nojenta do que comer carniça na cocheira da calúnia.
A podridão do pecado servindo de alimento para um povo maníaco é um grude repugnante e que os nobres participantes do reino de Deus devem rejeitar com firmeza.
Por favor, não me convidem, nem me incluam no chiqueiro da maledicência.
Eu sei que a minha natureza humana gosta de tomar parte nessas latrinas, por isso conto com a sua discrição me poupando de participar da sua agenda para fazer fofocas e espalhar mexericos.
Fico grato também, se você deixar de fora outros irmãozinhos, como Daniel na Babilônia, que preferem alimentar-se de uma comida saudável. Como é bom comer comida sem agrotóxicos venenosos da malícia.
Quem sabe se você também não poderia ficar de fora desse ajuntamento de abutres ávidos por cadáveres em putrefação, e saindo dessa miséria para participar do festival de Aleluia – que é falar a verdade com amor, com sinceridade e humildade?
Sou ainda um principiante nessa escola da graça, mas tem sido magnífico poder aprender a louvar e bendizer. Aprender a falar bem dos irmãos, exaltando o que que Cristo fez, faz e fará na vida deles.
Estou apenas sugerindo a você: matricule-se no discipulado de Jesus e aprenda com Ele a falar a linguagem da elite dos eleitos que foram libertados pela obra da cruz.
Espero por você na sala de entrada na Universidade da Alegria e do Louvor. Seja bem-vindo!